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Mostrando postagens de junho, 2013

O barco segue

O vento forte nos engole A tempestade nos tira do norte mas o nosso barco sobrevive Sobrevive com alguns arranhões e roxos nos braços e pernas, Na nossa popa há alguns danos feitos pela brisa apimentada e estilhaços de apagar sonhos Mas aos trancos e barrancos o barco segue... Ele segue por um motivo muito simples: Mudar, Trocar a direção do barco, Voltar às origens, Esse é o nosso desejo, esse é o nosso lema Não devemos desistir de tentar... Jamais

"Verás que um filho teu não foge a luta"

      Hoje ( assim como toda sexta-feira antes de começar as aulas) nos reunimos para cantar o nosso momento cívico. Trata-se de um momento separado para nos reunirmos em respeito ao nosso país, para cantarmos o nosso hino nacional,para hastear a nossa bandeira e para poder ensinar às nossas crianças o valor de cuidar do nosso Brasil.        Entretanto, fiquei pensado justamente numa frase do nosso hino. Confesso, que tal frase entrou no meu mais profundo âmago dos meus olhos e literalmente na alma do meu coração. Eis aqui ' a tal ' frase: " Verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte". Sempre tive a curiosidade de tentar entender cada frase do nosso hino. Ainda criança, ao também entoá-lo nos meus momentos cívicos, sempre tentei despedaçá-lo, desmiúça-lo, para poder compreendê-lo completamente.          Fracassadamente, nunca consegui entendê-lo muito bem. O mais triste de tudo isso é que ainda sigo sem entender. Não pela li

A beira do caminho

    Estar no último ano da faculdade te faz parar pra pensar e repensar em muitos aspectos. Um deles seria o meu estágio. Sempre tive vontade  de retornar às minhas margens, às minhas origens, à minha escola.     Certo dia peguei uma carona no túnel do tempo e voei direto ao meu passado. Retornei à minha sala de aula, pra ser mais exata, retornei ao meu ensino médio, mais especificamente, ao terceiro ano. Pude relembrar as mesmas sensações que estou sentindo hoje, uma sensação de fim, de recomeço, pincelada com um certo desespero.     Ao pegar essa carona pude notar que muita coisa está diferente. Muita coisa aconteceu. Os alunos já não são os mesmos, as pessoas foram substituídas por aparelhos gastadores de tempo, denominadas como IPHONE, IPAD, e também existe outras espécies... Os meus professores foram substituídos por um sentimento de angústia/agonia, ou muitas vezes, um tipo de ECO procurando alguma montanha, num meio de vale para ressoar.     Hoje em dia estar numa sala de au