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Mostrando postagens de abril, 2024
 Hoje acordei com saudades de escrever, de novo. E hoje o dia está propicio para isso: cinzento, nublado, melancólico. Na playlist do Spotify, estava tocando só as bandas emos da minha adolescência. Foi um mergulho na adolescência, nos sonhos antigos e nos amores frustrados. É engraçado a gente voltar às velhas músicas, porque o contexto é totalmente diferente agora. Parece que não se encaixa mais - e de fato, é pra isso acontecer-. Já não sou mais a mesma, já morri e renasci, mas os gostos ainda são os mesmos.

Apanhado II

 Cinco anos se distancia de um texto ao outro: Uma pandemia. Quase dois anos isolados. Uma perda significativa na família. Um nascimento não esperado, mas que encheu a casa de alegria. Uma nova Aurora, um novo tempo, muitos aprendizados. Outra perda na família. Agora a conexão com o antepassado não existe mais. Só nas lembranças, só restou as memórias. Já não existe a casa dos avós, só resta dos pais, que agora já  não são mais só meus pais, são avós da minha filha. Quanta mudança em pouco tempo. Mais amadurecimento profissional, mais estudos, novos trabalhos, Tempo de ficar recolhida, crises, terapia Quantas mudanças em tão pouco tempo, que mais me parecem uma eternidade. E MEU DEUS, que saudade!  que saudade de escrever. de colocar no papel não apenas um amontado de palavras, mas de sentimentos!

Apanhado I

 Quanto tempo estive longe das letras a verdade é que as uso com frequência, mas não mais com o mesmo propósito, muito menos com o mesmo entusiasmo infantil. Agora a vida requer um pouco mais de pés nos chãos, cabelos grisalhos e talvez uma xícara de café ao lado  do computador. É notória a falta de prática; as palavras parecem não brotar mais com a mesma força, nem a mesma intensidade como vinha antigamente. Agora existe muito mais razão, do que emoção nas palavras muita mais teoria, do que a prática. A verdade é que envelheci. Não 10, mas 100 anos por dentro. A vida encheu-se de vivências, de perdas, de dores, e também, de cor, novos sabores, novos amores, muita vivência. a verdade é que a página não está mais em branco.